A nova
secretária de Agricultura de São Paulo, Mônika Bergamaschi, que tomou posse esta semana, disse que vai focar seu mandato no
crescimento sustentável do setor agrícola. Mônika cobrou a necessidade de que este crescimento esteja lastreado em gestão e tecnologia.
Executiva egressa do setor privado, ela é
a primeira mulher a assumir o cargo em mais de um século de existência do órgão. Antes de ser nomeada como secretária, Mônika era executiva da
Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), em Ribeirão Preto (SP). "Atribuo a esse trabalho a razão de eu estar aqui", concluiu. A secretária considerou ainda um desafio trocar a atuação no setor privado pelo primeiro cargo público. "É um desafio que eu me propus e espero contar com a ajuda do setor público", disse.
Uma das metas da nova secretária será a
melhoria de renda do produtor rural paulista, especialmente o pequeno. Segundo ela, esta foi uma recomendação pessoal do governador Geraldo Alckmin, que ainda solicitou a ampliação das
ações de extensão rural. O próprio Alckmin anunciou que nas próximas semanas irá anunciar medidas para ampliar o setor, como contratação de técnicos que possam atender aos produtores rurais do estado. A medida também já havia sido cobrada pelo secretário adjunto da Agricultura do estado,
Antonio Julio Junqueira de Queiroz. Alckmin, porém, disse que ainda não definiu como irá amplicar a ação técnica do estado.
"Mas essa ação é necessária, porque hoje não tem amadorismo", explicou.
Em seus primeiros pronunciamentos como secretária, Mônika
criticou a morosidade da legislação ambiental para garantir a segurança jurídica, fazendo referência às discussões para aprovação do
novo Código Floretal na Câmara dos Deputados. A secretária afirmou que o produtor rural quer estar legalizado em relação às questões ambientais para poder produzir."O ruralista quer ser ambientalista, porque se não conservar os bens ambientais estará decretando o fim de sua atividade", concluiu.
Texto extraido de
Globo Rural Online